Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Trotta, Caterina do Valle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255658
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Resumo: |
Nanopartículas de ouro (AuNPs) biogênicas são consideradas uma alternativa ecológica e promissora no tratamento de água contra bactérias patogênicas. Os fungos filamentosos (Ff) são comumente empregados para a síntese de AuNPs, devido à sua facilidade de cultivo, rápido crescimento e capacidade de sobreviver sob condições extremas. Porém, ainda existe a necessidade em selecionar Ff capazes de sintetizar AuNPs . Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar dez linhagens de fungos capazes de biossintetizar AuNPs. Dentre as linhagens selecionadas para o estudo, IBCLP15, IBCLP1212, AQ3A, IPT1011 e IPT1013 formaram AuNPs. As AuNPs obtidas foram codificadas como AuNPsIBCLP15, AuNPs1212, AuNPsIPT1011 e AuNPsIPT1013 e caracterizadas por tamanho e morfologia utilizando as técnicas de espalhamento dinâmico de luz (DLS), potencial zeta (ζ), índice de polidispersidade (PDI) e microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Os nanomateriais biológicos obtidos apresentaram tamanho médio de 30-100 nm e forma esférica. Apenas AuNPsIPT1011 e AuNPsIPT1013 apresentaram estabilidade ao longo de um mês. A ação antimicrobiana das AuNPsIPT1011 em solução coloidal e imobilizada em alginato de sódio foi avaliada contra as bactérias Gram-negativas Escherichia coli IPT245 e Pseudomonas aeruginosa IPT365. AuNPsIPT1011 demonstrou ação antimicrobiana para ambas as bactérias em concentrações superiores a 50 µg·ml⁻¹. Estudos de fitotoxicidade foram conduzidos com a microalga dulcícola Chlorella fusca. De acordo com os resultados obtidos, após 72h de exposição a viabilidade celular de C. fusca permaneceu acima de 85%. Portanto, concluímos que para se ter resultados relevantes sobre os efeitos antimicrobianos e ecotoxicológicos de AuNPs biogênicas, são ainda necessários estudos complementares associados a completa caracterização dessas nanoestruturas e também o desenvolvimento de uma metodologia robusta e padronizada para estudos antimicrobianos e ecotoxicológicos. |