Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Poles, Marcela Muzel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153685
|
Resumo: |
Aproximadamente 10% das gestantes e 13% das puérperas vivenciam algum transtorno mental, inclusive a depressão, condição que dificulta a vivência da maternidade. Os fatores que levam à depressão perinatal ainda não estão completamente elucidados, em especial aspectos sociodemográficos. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência e fatores de risco para sintomas depressivos maternos no puerpério imediato. Trata-se de estudo epidemiológico e transversal com 1099 puérperas. A presença de sintomas depressivos foi obtida com a escala Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), adotando-se ponto de corte ≥10. Fatores associados aos sintomas depressivos foram investigados por regressão logística múltipla. Houve 6,7% de puérperas com sintomas depressivos. Uso de medicação antidepressiva, violência sofrida na gestação e operação cesariana aumentaram as chances de sintomas depressivos no puerpério imediato em duas, quatro e duas vezes, respectivamente. Reconhecer os sintomas depressivos precocemente, ainda com as puérperas nas maternidades, pode contribuir de forma a reduzir as chances de depressão pós-parto futura, bem como encorajar ações preventivas da equipe de saúde com o cuidado materno e neonatal. |