Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Daniele Maria do [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150465
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Resumo: |
O pimentão (Capsicum annum L.) é uma das hortaliças mais consumidas no mercado brasileiro, contudo, uma importante doença fúngica, a antracnose, pode dizimar todos os seus frutos em campo, caso ocorram condições favoráveis ao seu estabelecimento. A antracnose é causada por um complexo de espécies do gênero Colletotrichum, podendo o fungo ser transmitido via semente, constituindo-se essa em um importante meio de introdução e disseminação do patógeno em novas áreas. O tratamento das sementes torna-se, então, uma medida importante no manejo e controle desta doença. Visando diminuir a aplicação de produtos químicos, a pesquisa por substâncias naturais com ação antifúngica vem sendo estimulada. Neste trabalho, foi investigada a ação de oito óleos essenciais (alecrim, citronela, cravo, copaíba, eucalipto, hortelã, manjericão e tea tree) sobre Colletotrichum gloeosporioides, isolado do pimentão. Inicialmente, foi avaliada a atividade in vitro dos óleos essenciais sobre o fungo, adicionando-os ao meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) contido em placas de Petri, nas concentrações 0,25%, 0,50% e 0,75%. Em seguida, o fungo foi transferido para o centro de cada placa de Petri contendo os tratamentos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, segundo o esquema fatorial 8x3 (oito óleos essenciais x três concentrações), e um tratamento testemunha (composto por BDA puro), e três repetições. O experimento foi conduzido em duplicata. As placas foram mantidas a 22°C e fotoperíodo de 12 horas. Para verificar o efeito dos óleos essenciais, o crescimento micelial (diâmetro das colônias), a porcentagem de inibição do crescimento (PIC) e a esporulação (número de esporos/mL) foram avaliados. Nos dois ensaios, os óleos essenciais de cravo, citronela, eucalipto, hortelã e manjericão, independente da concentração empregada, inibiram totalmente o patógeno, não permitindo a esporulação deste. A segunda etapa do trabalho objetivou estudar a ação dos cinco óleos essenciais anteriormente selecionados sobre a qualidade sanitária e fisiológica de sementes de pimentão infectadas por Colletotrichum gloeosporioides. Para o tratamento das sementes, cada óleo essencial foi emulsionado na concentração de 0,25% em solução de água destilada autoclavada + Tween 80. Foram avaliadas a qualidade sanitária das sementes (blotter test) e a qualidade fisiológica (germinação, comprimento de plântulas, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e massa seca). O óleo essencial de cravo foi o mais eficiente em reduzir a incidência do fungo nas sementes, sem prejudicar a qualidade fisiológica destas. A ocorrência de C. gloeosporioides nas sementes tratadas com os demais óleos essenciais foi alta, tendo o de citronela também interferido negativamente na germinação. |