Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cavariani, Mariana Braga [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98412
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Resumo: |
Investigar as expectativas em relação aos efeitos do uso de bebidas alcoólicas em uma amostra de homens e mulheres da Região Metropolitana de São Paulo e a associação destas com a ocorrência de beber com embriaguez. Foi realizado um inquérito epidemiológico transversal domiciliar de base populacional, com amostra probabilística estratificada por conglomerados. Foram entrevistadas 2.083 pessoas e, destas, as 876 que fizeram uso de álcool no último ano foram examinadas quanto às expectativas associadas a este consumo. Utilizou-se o questionário do estudo GENACIS (Gender, Alcohol and Culture: an International Study), que foi traduzido para aplicação no Brasil. Este instrumento é composto de 119 questões, divididas em 15 seções. As informações sobre uso de álcool permitiram estabelecer o uso típico diário em relação à frequência e quantidade, e também identificar episódios de beber com embriaguez, caracterizado pela ingestão de cindo ou mais drinques em um único dia. Beber com embriaguez foi considerada a variável dependente. Para identificação de fatores de risco livres de confusão, foram construídos modelos de regressão logística para cada um dos sexos separadamente. A taxa de resposta foi 74,5%. A maior parte dos sujeitos negou expectativas positivas em relação ao uso de álcool, tendo havido diferenças entre os gêneros. Quando comparados com as mulheres, os homens relataram mais frequentemente que o álcool facilitava “se abrir” com outras pessoas (p=0,04). A única expectativa que não se associou a beber com embriaguez, em ambos os gêneros, foi achar mais fácil falar com o(a) companheiro(a). Todas as demais se associaram significativamente a este padrão de uso de álcool, mesmo após o ajuste para idade, escolaridade e renda. Houve algumas diferenças entre homens e mulheres em relação às expectativas positivas com o uso de álcool,... |