Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Franzoni, Letícia de Campos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150144
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Resumo: |
Introdução: Os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) são parte do tratamento da encefalopatia hepática (HE) e aumentam a perfusão cerebral. Como são compostos por três aminoácidos diferentes, as proporções de cada um variam nos ensaios clínicos, tornando difícil esclarecer qual substância está mais envolvida na perfusão cerebral e em outros parâmetros significativos. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos clínicos e de perfusão cerebral obtidos pela suplementação de leucina versus isoleucina para tratamento da HE. Métodos: Cinqüenta pacientes ambulatoriais com cirrose e HE foram randomizados para receber suplementos orais contendo 30 g de leucina ou isoleucina diariamente, por um ano. As avaliações clínicas e a avaliação nutricional foram realizadas bimestralmente. A Tomografia Computadorizada cerebral por emissão de fóton único (SPECT) e a cintilografia cerebral dinâmica foram realizadas pré-tratamento e em 1, 8 e 12 meses de suplementação. Vinte e sete indivíduos concluíram o estudo (16 com isoleucina e 11 com leucina). Resultados: O aumento da perfusão cerebral foi observado apenas no grupo isoleucina. O aumento foi documentado aos 8 meses de tratamento tanto pelo SPECT como pela cintilografia cerebral (p <0,001 e p = 0,05, respectivamente) e pelo SPECT no 12º mês (p <0,05). Foi associado a uma melhora significativa de HE em 8 e 12 meses neste grupo (p = 0,008 e 0,004, respectivamente), o que foi menos claro no grupo leucina (p = 0,313 e 0,055, respectivamente). Conclusões: A suplementação de isoleucina permitiu alcançar um melhor impacto nas manifestações de HE e na perfusão cerebral de pacientes com cirrose. Os resultados sugerem que pacientes com HE devem receber mais isoleucina do que leucina. |