Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Toppan, Ricardo Nagliati [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213902
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Resumo: |
Desde a crise do fordismo e a mudança progressiva para o regime de produção flexível, que exigiram novas políticas de crescimento econômico regional a partir da década de 1980, a ciência geográfica e economia regional têm se esforçado para compreender satisfatoriamente estruturas organizacionais emergentes de aglomerações produtivas. No Brasil, a descentralização do Estado, as políticas de liberalização e desregulamentação do mercado interno, abertura econômica e ausência de políticas nacionais de cunho regional resultaram na fragmentação de inúmeras estratégias de desenvolvimento no território, sendo algumas delas ancoradas na guerra fiscal e nos grandes oligopólios, e outras sustentadas em estruturas de governança territorial, sob a ótica do desenvolvimento local. Dentre essas governanças está a Câmara Setorial de Carne Bovina, que, somada às outras 29 Câmaras, compõe umas das estratégias de desenvolvimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA/SP). Assim, o objetivo principal deste trabalho consiste em analisar essa Câmara Setorial e seus reflexos na condução das políticas adotadas para o desenvolvimento territorial. A tese da pesquisa define que predominância de determinadas características consideradas nocivas ao modelo de governança comprometeu o desempenho da própria política e a coordenação dos atores, não configurando, dessa maneira, a câmara setorial da carne como um exemplo alternativo para as políticas públicas direcionadas aos territórios. Ao término da reflexão, embora a referida câmara tenha demonstrado alguns resultados exitosos, foi elencado um conjunto de atributos negativos que divergem dos princípios de uma boa governança, como a baixa representatividade dos atores e dos territórios, persistência de conflitos internos e sustentação de um caráter privado de gestão. |