Efeito do Diabetes mellitus e da insulinoterapia na osseointegração estabelecida ao redor de implantes instalados em tíbia de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Morais, Juliana Aparecida Najarro Dearo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104735
Resumo: O Diabetes mellitus (DM) é uma alteração metabólica que pode comprometer a estabilidade do implante dentário devido a influência no tecido ósseo. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do Diabetes Mellitus e da insulinoterapia na osseointegração estabelecida ao redor de implantes instalados em tíbia de ratos. Foram utilizados 80 ratos Wistar, os quais foram divididos em 4 grupos: controle de 2 meses (C2m), controle de 4 meses (C4m), diabético (D) e insulínico (I). Os implantes de superfície lisa (2,2mmx4mm) foram instalados na tíbia do rato. Após um período de 2 meses para osseointegração, o grupo C2m foi sacrificado. A indução do DM foi realizada com dose única de estreptozotocina (40mg/Kg) pela veia peniana. Os ratos do grupo I receberam insulina subcutânea (8,5 U/dia) e os demais receberam solução salina (0,9%) pela mesma via. Os níveis da glicemia plasmática foram avaliados periodicamente pelo método enzimático da glicose-oxidase. Dois meses após a indução do DM, os grupos C4m, D e I foram sacrificados. A relação do tecido ósseo com o implante foi avaliada pelas análises: radiográfica (subtração radiográfica digital); bioquímica; histométrica e torque de remoção do implante. Os dados das análises radiográfica, bioquímica e histométrica foram comparados nos grupos pelo teste ANOVA, p>0,05. Os dados da análise do torque de remoção foram comparados nos grupos pelo teste Kruskal Wallis e Friedman, p>0,05. Os resultados mostraram que o grupo D apresentou níveis de glicemia plasmática acima de 300mg/dL e significativamente mais alto do que os grupos C4m e I após a indução do DM e esta condição sistêmica foi mantida até o final do experimento.