Reparação inicial de enxertos ósseos autógenos em bloco ou em particulas: estudo microscópico em mandíbula de cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Paleckis, Laura Guimarães Pagliuso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101069
Resumo: A reabsorção óssea associada à perda dos dentes por vezes impossibilita a instalação imediata de implantes dentários. Nesta circunstância, pode ser necessária a reconstrução óssea prévia, realizada por meio de enxertos ósseos autógenos. A compreensão dos fenômenos iniciais da reparação dos enxertos é fundamental para favorecer sua consolidação clínica. Neste estudo, foram realizados enxertos ósseos autógenos em bloco ou em partículas na mandíbula de 6 cães, bilateralmente. Os leitos receptores foram preparados, os blocos foram rigidamente fixados e os enxertos em partículas foram adaptados e condensados. Três animais foram sacrificados após 7 dias e os outros 3, após 14 dias. Os espécimes foram submetidos a análise microscópica. Após 7 dias, os enxertos em bloco exibiram desvitalização, com canais vasculares vazios e interface enxerto-leito constituída por um tecido conjuntivo vascularizado e rico em fibras colágenas. As partículas, desvitalizadas, foram completamente envolvidas por tecido conjuntivo, com áreas de reabsorção osteoclástica. Aos 14 dias, os blocos já eram invadidos por canais de reabsorção, e os canais vasculares de Havers e Volkmann eram alargados e revascularizados junto ao leito. As partículas foram quase completamente reabsorvidas e o tecido conjuntivo circundante já exibia áreas de neoformação óssea. As perfurações do leito e a região adjacente ao parafuso de fixação foram sede de início de osteogênese. Os resultados mostraram que a reparação inicial dos enxertos em bloco caracteriza-se por lenta revascularização a partir do leito receptor, que requer alargamento dos canais vasculares préexistentes, enquanto as partículas são rapidamente reabsorvidas.