Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tatiane Ferreira da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143833
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Resumo: |
A doença celíaca não tem cura e apresenta, como único tratamento, a dieta isenta de glúten. Em celíacos, observa-se a má absorção de cálcio devido à lesão causada pela presença do glúten no intestino delgado e, neste sentido, a inulina enriquecida com oligofrutose pode contribuir para o indivíduo celíaco, pois tem função reconhecida para o aumento na absorção de cálcio. A fabricação de produtos de panificação isentos de glúten continua sendo um desafio tecnológico, devido às mudanças sensoriais ocasionadas em função da ausência deste componente. Por isso, com o intuito de contribuir para a variação da dieta e favorecer a absorção de cálcio em celíacos, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de cookies de chocolate isentos de glúten adicionados de inulina enriquecida com oligofrutose. Primeiramente, foi estudada a substituição da farinha de trigo por matérias-primas isentas de glúten para seleção da melhor substituição da farinha de trigo em cookies de chocolate. Em seguida, foram realizados dois estudos sobre a incorporação de inulina/oligofrutose nas formulações dos cookies de chocolate, os quais foram caracterizados quimicamente (apenas para o segundo estudo), fisicamente e sensorialmente. Para a produção de cookies de chocolate isentos de glúten, concluiu-se que a farinha de arroz é o melhor substituto da farinha de trigo para este tipo de produto. Para o primeiro estudo sobre a incorporação de inulina/oligofrutose, sendo esta adicionada como substituta de gordura (manteiga) e de açúcar, os cookies de chocolate se apresentaram extremamente duros, mesmo aqueles com menor proporção de adição de inulina/oligofrutose. Dessa forma, partiu-se para o segundo estudo sobre a incorporação de inulina/oligofrutose, sendo esta agora adicionada como substituta da farinha de arroz nas proporções de 25, 50 e 75%. O cookie de chocolate com 25% de substituição da farinha de arroz por inulina/oligofrutose foi igualmente aceito ao cookie de chocolate com 100% de farinha de arroz (padrão) e ao cookie comercial para a maioria dos atributos sensoriais, aceitação global e intenção de compra. Essa aceitação foi resultado das maiores intensidades dos termos descritores arenosidade e fraturabilidade, tonalidade de amarelo (b*) e volume específico do cookie de chocolate com 25% de substituição da farinha de arroz por inulina/oligofrutose, além das menores intensidades dos termos descritores aroma de caramelo, sabor de caramelo, brilho, adesividade, mastigabilidade, gosto doce e dureza, e da menor força de corte instrumental. Ainda, os cookies de chocolate com substituição da farinha de arroz pela inulina/oligofrutose possuem alegação de potencialmente prebióticos e podem ser declarados como “isentos de glúten”. Finalmente, considerando, respectivamente, o consumo diário de 3 porções, 2 porções e 1 porção dos cookies de chocolate isentos de glúten com substituição da farinha de arroz por 25, 50 e 75% de inulina/oligofrutose, a recomendação de 8 g/dia para aumento na absorção de cálcio é atingida. |