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Fatores de risco e análise espacial para a leishmaniose visceral no município de Juazeiro - Bahia - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gomes, Ana Amélia Domingues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101217
Resumo: O objetivo do presente estudo foi determinar a presença de anticorpos anti-Leishmania sp. no soro e de DNA de Leishmania infantum chagasi no sangue periférico das diversas espécies de animais domésticos, residentes em um raio de 250 metros de distância de seres humanos portadores de leishmaniose visceral (LV), bem como avaliar as características ambientais, em uma região da cidade de Juazeiro (BA), na tentativa de determinar os possíveis fatores de risco para a ocorrência da doença. Para tanto, após a seleção de 21 casos humanos de LV distribuídos em seis bairros do município, realizou-se a sorologia e a reação em cadeia de polimerase em tempo real (qPCR) de soro e sangue total, respectivamente, de 498 animais, sendo 383 (76,91%) da espécie canina, 84 (16,87%) felina, 15 (3,00%) caprina, 12 (2,42%) equídea e 4 (0,80%) ovina. A prevalência de LV, considerando-se os resultados sorológicos e da qPCR, foi de 6,43% (32/498), sendo 5,75% (22/383) na população de cães e 11,90% (10/84) na de gatos. Vinte cães (5,22%) e 10 (11,90%) gatos foram sororreagentes e as outras espécies não apresentaram anticorpos anti–Leishmania sp. Apenas dois (0,40%) dos 498 animais apresentaram DNA do parasita no sangue, ambos da espécie canina e sem a presença de anticorpos séricos anti–Leishmania sp. Os gatos apresentaram duas vezes mais chances de se tornarem portadores da LV que os cães (OR=2,21; IC=1,1-4,87; p=0,043), e os felinos domiciliados apresentaram um risco 9,57 vezes maior de se infectarem que os gatos semidomiciliados (OR=9,57; IC=2,21-41,37; p=0,0006). O acesso a rua não foi associado com a doença em cães, e o sexo e a faixa etária não constituíram um risco para os animais contraírem esta zoonose. A presença de mais de um animal por domicílio aumentou em 3,46 vezes as chances de infecção na população...