Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Roitberg, Larissa Prado. [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258146
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Resumo: |
Nos últimos dois séculos, vivenciamos transformações científicas e tecnológicas em diferentes âmbitos da sociedade, enquanto a escola tradicional pouco modificou-se – principalmente em suas estruturas e métodos. Assim, o sistema de ensino dominante, inadaptado às demandas sociais do século XXI, tem alimentado uma crescente insatisfação coletiva entre os sujeitosescolares. Como resposta, desde o início do século XX, especialmente após a ascensão da Escola Nova no Brasil, emergem teorias pedagógicas que contestam o modelo escolar hegemônico. Esse fenômeno, intensificado nas últimas duas décadas, integra um movimento de “renovação educacional brasileiro”. De acordo com essas transformações, em 2015, o Ministério da Educação lançou a Iniciativa pela Inovação e Criatividade na Educação Básica com o objetivo de mapear e fortalecer as organizações que apresentavam propostas pedagógicas inovadoras. Para tanto, promoveu a criação dos parâmetros para a formulação do que seria a primeira política educacional de fomento à inovação em território nacional. Após uma chamada pública, 178 instituições de ensino foram reconhecidas como inovadoras. No entanto, em 2016, logo após o Golpe Político, o programa foi descontinuado. Ainda, a partir de um levantamento de dados do mapa produzido pelo MEC, onde constam essas organizações, identificamos que grande parte delas foram extintas. Observamos, portanto, um problema comum entre as escolas alternativas no país: a dificuldade de manutenção a longo prazo. Diante disso, para investigar quais problemas de sustentabilidade afetam essas instituições, realizamos um estudo de caso na Escola Projeto Âncora (Cotia-SP) — referência nacional e internacional na área e que encerrou suas atividades em 2020. Mais especificamente, buscamos entender como a escola investigada se mantinha economicamente, identificar os fatores que levaram ao seu fechamento e verificar se outras instituições findadas enfrentaram os mesmos desafios de autossustentação. Para tal, desenvolvemos uma pesquisa nos documentos produzidos sobre a Escola Projeto Âncora (de 2012 até 2020). Por fim, diagnosticamos que as dificuldades na mobilização de recursos financeiros, a burocratização dos sistemas de ensino, o isolamento e a falta de sistematicidade em rede marginalizam essas iniciativas, limitam o alcance de sua atuação e, em última instância, podem levá-las à extinção. |