Períodos de interferência de plantas daninhas em pomar de lima ácida ‘Tahiti’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Soares, Maria Beatriz Bernardes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192976
Resumo: Apesar da importância comercial da lima ácida Tahiti, ainda são poucas as pesquisas a respeito de práticas de cultivo, sobretudo sobre o manejo das plantas daninhas. Conhecer os períodos nos quais a interferência das plantas daninhas é mais significativa e a maneira mais adequada de manejá-las possibilita aperfeiçoar os tratos culturais para que a planta expresse o seu máximo potencial produtivo com menor custo. O objetivo dessa pesquisa foi conhecer a comunidade infestante, avaliar os efeitos de períodos de interferência das plantas daninhas e o uso do glifosato no controle das plantas daninhas em um pomar jovem de lima ácida Tahiti sobre suas características bioquímicas, fisiológicas, produtivas e qualitativas. O experimento foi instalado em março de 2018 e conduzido até fevereiro de 2020 em pomar comercial jovem de três anos de idade, no município de Pindorama-SP. Para definição dos períodos de convívio com as plantas daninhas, tomou-se como referência o balanço hídrico da região, levando em consideração a disponibilidade de água no solo, totalizando 15 arranjos. Foram testados dois manejos nos arranjos sem interferência das plantas daninhas, sendo um por "coroamento" por capina manual na área de projeção da copa da planta e outro com "coroamento" químico por aplicação de glifosato (1.720 g ha-1 i.a.). Além do levantamento fitossociológico da área, as características avaliadas nas limeiras foram: teor de clorofila total e prolina, características fotossintéticas e de eficiência do uso da água, componentes da produtividade e qualidade dos frutos (tamanho do fruto, espessura casca, rendimento de suco, sólidos solúveis, acidez titulável, Ratio, índice tecnológico). O perfil da comunidade infestante mudou ao logo do período avaliado com o aumento de gramíneas perenes e espécies tolerantes ou resistentes ao glifosato. Urochloa maxima foi a espécie mais importante ao fim de cada ano safra. Os arranjos sem convívio com as plantas daninhas foram superiores aos demais. Quanto menor o tempo de convívio consecutivo das limeiras com as plantas daninhas menores as perdas em relação a eles. O controle mecânico das plantas daninhas foi superior ao controle químico, exceto nos períodos secos, nos quais o efeito da cobertura morta de plantas daninhas ajudou a manter a umidade das camadas superficiais do solo, beneficiando as plantas com sistema radicular em desenvolvimento.