O amor mestiço nas modinhas e nos lundus de Domingos Caldas Barbosa (1740- 1800) e nas mornas de Eugénio Tavares (1867- 1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Grecco, Fabiana Miraz de Freitas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94053
Resumo: A obra poética do brasileiro Domingos Caldas Barbosa (1740- 1800), intitulada Viola de Lereno (1798- 1826), que corresponde aos gêneros poético-musicais denominados modinhas e lundus, e do cabo-verdiano Eugénio Tavares (1867- 1930), que corresponde a Mornas – Cantigas Crioulas (1930), cantigas populares de Cabo Verde, possuem grande semelhança em relação ao tema amoroso. De acordo com o musicólogo cabo-verdiano Vasco Martins, morna, modinha e lundu apresentam, em comum, muitos pontos musicológicos, como a harmonia, os acordes e a tonalidade menor, mas, além disso, é identificável, principalmente, o sentimentalismo amoroso que se expressa por meio de uma linguagem diferente daquela verificada na Literatura Portuguesa. Assim, propomos nesta pesquisa um estudo comparativo entre as modinhas e lundus de Caldas Barbosa e as mornas de Eugénio Tavares. Dessa forma, procuraremos um novo conceito de amor nos dois poetas, partindo da análise do tema em literatura comparada, a fim de demonstrar a partir dele, o que Elizabeth Frenzel denomina de “inovação motívica”