Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Vitor [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/210998
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Resumo: |
O cultivo da cultura do sorgo vem crescendo de modo significativo, objetivando o uso desta planta para a produção de etanol combustível e alguns alimentos (xarope, bebidas alcoólicas e vinagre). Sendo assim, a presente pesquisa foi separada em três partes, a primeira teve como objetivo: I) Avaliar o desempenho do sorgo sacarino (Malibu J53) com e sem o uso de fitorregulador etefom no cultivo da matéria-prima, utilizando-se duas estirpes de leveduras (PEDRA-2 e FT-858L) no processo fermentativo para determinar o potencial de produção de etanol combustível e a interação entre o regulador vegetal e os inóculos (Capítulo 2). Neste estudo, foi observado que a aplicação do etefom não restringiu a formação da panícula, apenas retardou o crescimento, resultando em uma panícula 20 centímetros menor e diminuição da massa úmida em 6,8 t.ha-1, com pequeno acrescimento no acúmulo de açúcares. Dentre as leveduras utilizadas no processo fermentativo, a PE-2 apresentou maior adequação ao mosto de sorgo sacarino e ao uso do etefom. Com relação a produtividade de etanol, o uso do etefom resultou em redução da produtividade de etanol em 711,92 L.ha-1, embora não significativa, com produtividade de até 5387,26 litros de etanol.ha-1. Conclui-se que o uso do etefom no cultivo do sorgo sacarino Malibu J53 não favorece uma melhor qualidade químico-tecnológica do caldo e aumento na produção de etanol, com melhor desempenho fermentativo para a levedura PE-2. A segunda parte, teve como objetivo: II) Avaliação e viabilização do processo enzimático e fermentativo, em escala laboratorial, objetivando o uso de grãos de sorgo granífero (branco e roxo) como matéria-prima para produção de etanol (Capítulo 3). De acordo com o tratamento enzimático realizado, a hidrólise do amido foi quase total na primeira etapa com o tratamento físico e uso do TSC (α- amilase). Durante o processo fermentativo, foram obtidas as concentrações de etanol de 5,28% para o farelo roxo e 6,98% para o farelo branco. Conclui-se que os farelos roxo e branco de sorgo granífero apresentam elevado potencial para aplicabilidade para processos fermentativos e o tratamento físico (temperatura) e a enzima α-amilase apresentam potencial para ser utilizados para os farelos. A terceira parte, teve como objetivo: III) Avaliação e caracterização físico-química de produtos alimentícios oriundos de uma biorrefinaria exclusiva de sorgo sacarino, a qual produziu xarope, vodca, uísque e vinagres de sorgo sacarino (claro e escuro), realizado na Heckemeyer Biorefinery nos EUA (Capítulo 4). O xarope de sorgo sacarino apresenta concentração total de 48,07% de açúcares, além disso, elevada concentração de antioxidantes comparado a outros xaropes comerciais. Foram observados para a vodca e uísque a concentração de etanol de 46,67% e 48,61%, respectivamente. Ambos os vinagres produzidos de sorgo sacarino (claro e escuro) destacam-se comparados a outros vinagres comerciais de diferentes matérias-primas, decorrente a elevada concentração de antioxidantes e corantes fenólicos. Sendo assim, conclui-se que o xarope e vinagre produzidos destacam-se perante produtos comerciais com elevada concentração de antioxidantes e a necessidade de mais estudos para comparar a vodca e uísque de sorgo sacarino com outros destilados. |