Dinâmica populacional de crustáceos decápodos em uma Área de Proteção Ambiental do Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bernardo, Camila Hipolito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236119
Resumo: Esta tese foi elabora em quarto capítulos, os capítulos contam com coletas de 3 grandes projetos desenvolvidos pelo NEBECC. Os projetos realizados na Enseada da Fortaleza, comparação entre 20 anos (1988/1989 - 2008/2009), Enseada de Ubatuba (1995/1996) e região de Ubatuba no ano 2000. As espécies escolhidas para o desenvolvimento desta tese foram um siri Achelous spinimanus LATREILLE 1819, os caranguejos Persephona lichtensteinii Leach, 1817, P. mediterranea Herbst, 1794 e P. punctata Linnaeus, 1758 e o camarão Litopenaeus schmitti (Burkenroad, 1936). Os dois primeiros capítulos foram relacionados as coletas realizadas na região de Ubatuba de janeiro a dezembro do ano 2000. Foram realizados arrastos em 8 profundidades, dos 5 aos 40 metros. A espécie destes dois capítulos, Achelous spinimanus pertence a ordem Decapoda, infraordem Brachyura e família Portunidae. É um siri comumente capturado como bycatch da pesca de arrasto direcionada a camarões de interesse comercial. O terceiro capítulo foi realizado com a coleta realizada em oito estações amostrais na Enseada de Ubatuba, de setembro de 1995 a agosto de 1996. O trabalho analisou a sobreposição de nicho de 3 espécies do gênero Persephona. E testou a hipótese de existência de Phylogenetic signal. O último capítulo foi elabora com dados do projeto de 20 anos realizado na Enseada da Fortaleza. As coletas foram realizadas em sete transectos de novembro de 1988 a outubro de 1989 e repetidas de novembro de 2008 a outubro de 2009. A espécie utilizada foi o camarão economicamente explorado L schmitti, conhecido popularmente por camarão branco. Bernardo et al., (2018) mostraram que a Enseada da Fortaleza sofreu grandes modificações após 20 anos, sendo a principal delas a sedimentação com o acumulo de silte e argila. Tendo em vista que L. schmitti é mais abundante neste tipo de sedimento testamos a hipótese de que após 20 anos apesar dos impactos causados pela pesca de arrasto, haveria aumentado a quantidade de L. schmitti na Enseada da Forteleza.