Desindustrialização: um estudo sobre o caso brasileiro (1980-2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Abrão, Rafael Almeida Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/155889
Resumo: Este trabalho investiga as causas do processo de desindustrialização no Brasil e discute os impactos de tal processo para a indústria nacional. Inicialmente, caracteriza-se o processo de industrialização do Brasil e se comparam a desindustrialização ocorrida em países desenvolvidos, tida como normal, e a desindustrialização precoce, verificada em países subdesenvolvidos. Entende-se que a desindustrialização brasileira teve início na década de 1980 e se fortaleceu no decênio seguinte, a partir da mudança do papel do Estado na economia brasileira, verificado pela abertura comercial e financeira, e, principalmente, após o Plano Real. Além disso, considera-se determinante o aumento do grau de dependência tecnológica e, consequentemente, a lacuna de desenvolvimento industrial entre o Brasil e as nações desenvolvidas para a ocorrência da desindustrialização no país. Para compreensão do processo, buscou-se caracterizar a industrialização brasileira e identificar as origens da desindustrialização para, enfim, analisar a especificidade do caso brasileiro: o paradoxo de crescimento econômico com desindustrialização. Conclui-se que a indústria brasileira se tornou obsoleta após décadas de impasses, tendo o paradoxo do caso brasileiro progredido em um contexto de políticas de estímulo à indústria nacional que, no entanto, foram combinadas com políticas macroeconômicas prejudiciais ao setor.