Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Torres, Ana Elídia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134366
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo investigar se o Círculo de Cultura, enquanto ferramenta de Educação Popular, pode contribuir para a afirmação dos princípios da Economia Solidária. Para tanto fizemos uma pesquisa de campo buscando averiguar possíveis impactos do Círculo de Cultura no cotidiano dos trabalhadores da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Assis e Região (Coocassis), que ocorreu com o grupo durante os anos de 2010 e 2011, e tinha como intuito potencializar os princípios da Economia Solidária. Para alcançar o objetivo desta pesquisa, realizou-se, nos anos de 2014 e 2015, um reencontro com o grupo de catadores em uma pesquisa de campo promovida pelo método etnográfico. Ao todo, foram dois anos de convívio com a Cooperativa durante a graduação, dois anos distante da Cooperativa e, por fim, mais dois anos de pesquisa. Dividindo didaticamente o trabalho em dois grandes encontros, temos: o primeiro com o passado, através do Diário de campo produzido lá e usado aqui como documento. E o segundo encontro no retorno à Coocassis, e no novo convívio com o grupo, realizado com visitas semanais. Como resultado disso vimos vidas reais que foram impactadas pela Economia Solidária, mas que mesmo trabalhando em uma cooperativa autogestionária, viviam grandes contradições pois ainda estavam submetidos a sociedade capitalista. Nesse sentido, pensar a Educação Popular e o Círculo de Cultura para o cooperativismo autogestionário e popular é fundamental para enfrentar as contradições que emergem das relações apresentadas ao longo do trabalho. |