Ovulação de matrizes de pacu Piaractus mesopotamicus e o papel da prostaglandina F2α

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Urbinati, Eduardo Criscuolo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86671
Resumo: Os relatos de produtores e pesquisadores sobre problemas na fase de ovulação do pacu Piaractus mesopotamicus durante a reprodução artificial nos conduziu a avaliar o uso da prostaglandina F2α. O estudo foi realizado em duas estações reprodutivas (2009/2010 e 2010/2011), com dois experimentos na estação 2009/2010 (T1 e T2) um experimento na estação 2010/2011 (T3). Foi amostrado um total de 45 fêmeas. As fêmeas do grupo controle foram induzidas apenas com extrato bruto de hipófise de carpa (EC, 6mg/kg), enquanto as do grupo tratado receberam prostaglandina F2α (PGF - 2ml/fêmea na estação 2009/2010 e 5ml/fêmea na estação 2010/2011), além da dose de EC. Nas duas estações observou-se 100% de fêmeas desovadas no grupo tratado com PGF enquanto no grupo controle a desova ocorreu em 52,94% e 83,33% no primeiro e segundo experimentos da estação 2009/2010, respectivamente. Em 2010/2011, somente 25% das fêmeas controle desovaram. As taxas de fecundidade, fertilização e eclosão não diferiram (p>0,05) entre os grupos de fêmeas. A análise da freqüência de volume de ovócitos nas diferentes fases de desenvolvimento mostrou, nos ovários analisados pós-desova, valores significativamente maiores (p<0,05) de ovócitos vitelogênicos com quebra de vesícula germinativa, mas não ovulados no grupo controle e maior ocorrência de ovócitos pré-vitelogênicos no grupo tratado com PGF. Independente do tratamento, as maiores taxas de fertilidade ocorreram ao redor de 275 UTA, enquanto a maior parte das fêmeas desovou entre 276 e 323 UTA. Do mesmo modo, independente do tratamento, houve um decréscimo significativo (p<0,05) nas taxas de fertilização e eclosão na comparação das duas coletas de 2009/2010. Os dados obtidos neste estudo sugerem que a prostaglandina pode aumentar as taxas de desova em fêmeas de pacu induzidas à reprodução, com efeito evidente na liberação dos ovócitos dos folículos