Avaliação do comportamento de agressividade em ratos expostos ao cádmio e submetidos ao estresse por imobilização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Terçariol, Simone Galbiati [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87779
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar a agressividade de ratos expostos concomitantemente ao cádmio (Cd) e ao estresse por imobilização (EI). Ratos Wistar, machos, provenientes do Biotério Central da Unesp, foram divididos em 2 grupos experimentais: A- animais intrusos (sem tratamento) e B- animais residentes, os quais receberam um dos seguintes tratamentos: acetato de sódio (controle); acetato de cádmio (solução a 50 ppm de Cd na água de beber); submetidos ao estresse por imobilização (30 minutos, 3 vezes ao dia, 5 dias por semana, durante 4 semanas); expostos ao Cd e concomitantemente submetidos ao estresse por imobilização. O comportamento de agressividade dos animais residentes foi avaliado ao final da última semana do experimento, baseando-se no paradigma do animal intruso/residente, segundo os seguintes parâmetros: número total de ataques (NTA), tempo de latência para a 1º mordida (TLM), tempo total de manifestações de ataques (TTMA) e escore de agressão composta (EAC). Após a avaliação do comportamento de agressividade, o sangue e o cérebro dos animais foram coletados para dosagem de Cd por espectrometria de absorção atômica. O nível de cádmio no sangue não se alterou, mas no cérebro foi aumentado. Observou-se que exposição ao Cd ou estresse por imobilização sozinhos, não modificaram o NTA, TLM, TTMA ou EAC, porém, exposição ao Cd e EI concomitantemente aumentou significantemente o NTA, TTMA e o EAC. Esses resultados sugerem que exposição dos ratos à baixa dose de Cd associado ao estresse por imobilização pode causar interação e provocar aumento da agressividade dos animais. Um possível papel da serotonina (5-HT) e nível aumentado de cádmio no cérebro, como mecanismos responsáveis pela agressividade anormal observada, é discutido.