Diagnóstico da trombose venosa profunda dos membros inferiores, utilizando o modelo clínico de Wells et al. (2003), Dímero-D, Mapeamento Dúplex e avaliação da Proteina C Reativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Neivaldo José Nazaré dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101078
Resumo: A trombose venosa profunda (TVP) é doença frequente e importante causa de morbidade e mortalidade, apresentando complicações potencialmente fatais como o tromboembolismo pulmonar. A dificuldade no diagnóstico é um dos aspectos mais problemáticos. Por se tratar de uma doença com sintomas e sinais inespecíficos, a realização de exames complementares é mandatória para o diagnóstico de certeza e início da terapia anticoagulante. Avaliar a eficácia do protocolo de Wells et al. (2003) e do Dímero-D (DD) como métodos diagnósticos para TVP em comparação ao mapeamento dúplex (MD) e analisar alterações da Proteína C Reativa (PCR) comparando ao DD. Foram selecionados 203 pacientes com sintomas e sinais sugestivos de TVP, atendidos no setor de emergência de dois prontos-socorros de referência em Manaus/AM, durante o período de 13 meses. Após serem submetidos a anamnese e exame físico geral para preenchimento da ficha de avaliação e do protocolo de Wells et al e coleta de material para dosagem de DD e PCR, os pacientes foram submetidos ao MD para confirmação ou exclusão da TVP.Dos 203 pacientes estudados, 133 (65,5%) tiveram o diagnóstico de TVP confirmado por MD e os outros 70 (34,5%), o MD Resumo não foi compatível com TVP. No grupo com TVP, 75 (56,4%) eram do sexo feminino e 58 (43,6%) eram do sexo masculino. A média de idade foi de 51,7 (± 17,5) anos. No grupo sem TVP, 36 (51,4%) eram do sexo feminino e 34 (48,6%) eram do sexo masculino. A média de idade foi de 51,8 (±16,2) anos. Não houve diferenças significativas entre sexo e idade nos grupos (p = 0,500 e p = 0,987, respectivamente). A sensibilidade encontrada para o protocolo de Wells foi de 100% (IC 95%: 99,6 – 100,0) e a especificidade foi de 72,9% (IC 95%: 61,7 – 84,0). O Valor Preditivo Positivo (VPP) foi de 87,5% (IC 95%: 81,9 – 93,1) e o Valor Preditivo Negativo...