Redimensionamento do behaviorismo radical pós-skinneriano a partir da análise do percurso histórico da crítica ao pensamento behaviorista: implicações preliminares na área educacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Carrara, Kester [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102260
Resumo: O Behaviorismo, abarcando todas as formas que já possuiu, passa a marca de oitenta anos de uma existência entremeada pela convivência difícil com a crítica, quase sempre representada por análises ásperas e contundentes. Com o desaparecimento dos grandes nomes da abordagem, a exemplo de Skinner, em 1990, apresenta-se ocasião oportuna para que se proceda a uma consideração mais aguda do conjunto da crítica desse período e, como conseqüência, seja pensada a absorção de uma parcela importante das restrições procedentes, visando novos delineamentos nessa linha teórica. Dadas essas condições, este trabalho tenta, a partir de um mapeamento histórico da crítica, levantado após o exame de extensa bibliografia disponível, colher indicativos que permitam propor mudanças que assegurem o redimensionamento da filosofia behaviorista e da principal ciência a que embasa, a Análise do Comportamento. Em seguida -e até por conseqüência- faz-se breve análise das principais implicações que tal reconstrução teórica asseguraria no campo educacional. Conjetura-se acerca da viabilidade de um redelineamento que se valha de uma leitura contextualista -no sentido de Pepper- da Análise do Comportamento. Tal possibilidade se viabilizaria mediante a ampliação do conceito de ambiente na análise e progra iii mação de contingências: a idéia de contexto privilegia a multideterminação e abre perspectivas para, sem perder em objetividade, tornar mais consistente o acesso ao psicológico. Por certo, o momento atual cobra o delineamento de futuras tendências, nas quais o que se pretende saber é se o Behaviorismo se enclausurará como filosofia de ciência que não vai se modernizar com a urgência necessária em função da dinâmica crescente da atual sociedade; se o Behaviorismo Radical de Skinner é o que permanecerá; se a amplitude do campo de análise deve ou não ser mais... .