Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Domingues, Marcos Vinicius Junqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/222882
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Resumo: |
O setor sucroenergético busca por processos mais eficientes e produtivos, sendo que um dos principais desafios tecnológicos enfrentados por elas é a forma como se adaptam a variabilidade de situações no decorrer da safra. Na fabricação do etanol, conhecer o desempenho fermentativo da levedura é de suma importância; por intermédio deste, realiza-se a maximização produtiva de um produto de interesse (etanol ou levedura) ou a otimização de tais rendimentos. A presente pesquisa teve como objetivo geral identificar o desempenho fermentativo (m³ etanol / m³ dorna, Y p/s, t. m.s. levedura / m³ dorna, Y x/s e Y p/s + Y x/s) da levedura Saccharomyces cerevisiae, cepa BG1, normalmente utilizada no setor, sendo alimentada com mosto sintético (açúcar cristal, extrato de levedura, ureia, sulfato de magnésio e fosfato monopotássico). Para o levantamento dos dados, utilizou-se uma planta piloto com fermentadores de 45 litros e para o planejamento dos experimentos, um delineamento composto central rotacional (DCCR), constituído de um fatorial completo de 23, aliado a 6 pontos axiais e mais 3 repetições no ponto central, obtendo-se assim 17 ensaios. O desempenho fermentativo foi avaliado em função dos açúcares redutores totais (ART) do mosto (18,95 a 25,26 %m/m - 18 a 24 oBrix), do inóculo da dorna (8 a 12 %v/v) e do tempo de alimentação do mosto na dorna (1 a 4 h), faixas de trabalho adotadas entre as usinas para absorver as variabilidades da safra. Para a análise dos dados utilizou-se o software Minitab® 17.1.0 a fim de obter os efeitos, modelos preditos e as superfícies de respostas das variáveis de interesse. Para a produção de etanol, o máximo desempenho foi de 0,1258 m³ etanol / m³ dorna e os parâmetros para tal foram 25,26 %m/m de ART e 8,00 %v/v de inóculo. O valor máximo do rendimento de etanol, Y p/s, foi de 0,4594 e os parâmetros para tal foram 25,26 %m/m de ART, 1,00 h de alimentação e 12,00 %v/v de inóculo. Para a produção de levedura, o máximo desempenho foi de 0,0125 t. m.s. levedura / m³ dorna, e os parâmetros para tal foram 19,83 %m/m de ART, 3,00 h de alimentação e 8,00 %v/v de inóculo. O valor máximo do rendimento de levedura, Y x/s, foi de 0,065 e os parâmetros para tal foram 18,94 %m/m de ART, 2,60 h de alimentação e 8,00 %v/v de inóculo. O valor máximo do rendimento de etanol e levedura, Y p/s + Y x/s, foi de 0,4954 e os parâmetros para tal foram 20,14 %m/m de ART, 2,89 h de alimentação e 8,00 %v/v de inóculo. |