Caracterização bioquímica e funcional de toxina killer produzida por Saccharomyces cerevisiae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moura, Vanessa Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151466
Resumo: O bolor verde e a podridão azeda destacam-se entre as doenças de pós-colheita em frutos cítricos, causados por Penicillium digitatum e Geotrichum citri-aurantii, diminuindo a qualidade e a quantidade dos frutos e, consequentemente, resultando em significativas perdas econômicas. Uma alternativa para controle destes fungos é através da toxinas killer produzidas por algumas espécies de levedura, capazes de matar fungos filamentosos. Saccharomyces cerevisiae produz toxinas killer proteicas que são letais para células sensíveis de levedura. Estas toxinas foram agrupadas em quatro tipos, K1, K2, K28 e Klus, codificado por elementos extra cromossomais associados a partículas virais na forma de dsRNA. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a toxina killer de S. cerevisiae ACB-K1 e testar sua atividade antagônica em patógenos pós-colheita de citros. O isolado ACB-K1 apresentou atividade killer, sobre levedura sensível (S. cerevisae NCYC 1006) além do fitopatógeno P. digitatum, não apresentando porém inibição contra o patógeno G. citri-aurantii. A toxina apresentou máxima atividade em pH 4,1 a 22 °C, tanto para a levedura sensível quanto para o fitopatógeno P. digitatum. A toxina apresentou estabilidade em diferentes pH de 4,1 a 6,0, após a incubação de 24h a 22 °C sobre o fungo. O isolado ACB-K1 apresentou dsRNA, sendo detectadas duas formas (LA e M-dsRNA), sugerindo que a base genética para a produção da toxina é extra cromossomal, dado confirmado pela cura do fenótipo killer a 40 °C. As frações obtidas por cromatografia de exclusão molecular em gel de Sephadex G75 demonstraram características de biocontrole contra o fitopatógeno P. digitatum.