Mineralização do nitrogênio do soro ácido de leite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kuhnen, Fernando [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88320
Resumo: O soro de leite é o principal resíduo da fabricação de queijos, e a sua composição química permite o uso como fertilizante. Para melhorar a eficiência da aplicação, é necessário conhecer a fração de mineralização do nitrogênio orgânico do soro. Com este trabalho, pretende-se avaliar a fração de mineralização do N do soro ácido de leite e comparar métodos de incubação de solo usados para determinar a taxa de mineralização do nitrogênio. Para determinar a fração de mineralização do N orgânico do soro, foram conduzidos dois experimentos em laboratório, ambos de incubação do solo com doses de soro por 126 dias, um com e outro sem lixiviação, utilizando Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho. Em casa de vegetação, foi conduzido experimento com os mesmos solos e milho como planta-teste. As doses de soro avaliadas nos experimentos de laboratório e casa de vegetação foram 0; 101; 203; 304 e 405 m3 ha-1, que corresponderam a 0; 80; 160; 240 e 320 kg ha-1 de N. Os resultados de mineralização do N nos experimentos em laboratório foram ajustados ao modelo cinético de primeira ordem, e cálculos de correlação foram feitos entre variáveis obtidas nos experimentos em laboratório e em casa de vegetação para estimar a capacidade dos métodos de laboratório de prever a disponibilidade de N. A fração de mineralização do nitrogênio do soro ácido de leite, média dos dois solos, é de 50% com o método de incubação com lixiviação, e de 35% com o método sem lixiviação. Apesar de o coeficiente de correlação entre o N absorvido pelo milho e o N mineralizado ter sido semelhante com os dois métodos, a diferença na fração de mineralização entre os métodos com e sem lixiviação não recomenda o seu uso alternativo para cálculo das taxas de aplicação do soro ácido de leite