A indústria farmacêutica da América Latina: um estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pinto, Alex Souza Christoffer [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115740
Resumo: O propósito desta dissertação é examinar, sob diversos aspectos microeconômicos, as mudanças da estrutura industrial e comercial da indústria farmacêutica dos principais países da América Latina. Argumentamos aqui que o estudo, em perspectiva microeconômica, tem um papel importante e, com frequência, negligenciado na explicação do fenômeno da mudança estrutural, posto que a leitura estritamente macroeconômica bloqueia a nossa capacidade de compreender as alterações produtivas, tecnológicas e institucionais que estão acontecendo na sociedade e também na identificação de uma agenda de políticas públicas para melhorar o alcance da evolução em andamento. Neste sentido, KATZ e STUMPO (2001) nos recordam que se o diagnóstico setorial for exclusivamente macroeconômico pouco poderá nos surpreender que a agenda de políticas dominantes seja limitada à recomendação do tipo “mais do mesmo”, isto é, aprofundar o grau de abertura comercial, continuar desregulando os mercados e terminar de privatizar tudo o que ainda não foi privatizado. O respectivo trabalho tem por objetivo descrever as semelhanças e divergências nas trajetórias evolutivas recentes das principais indústrias farmacêuticas da América Latina. Com este propósito, este trabalho foi organizado em três capítulos, além da introdução. No primeiro capítulo, são apresentadas as principais características da indústria farmacêutica mundial, associadas à sua estrutura de mercado, marcos institucionais, distinções entre os diversos conceitos de medicamento, os gastos de P&D mundial, etc. No capítulo dois, construímos o cenário estrutural das indústrias farmacêuticas Latino-Americanas – a saber: Argentina, México e Brasil –, respeitando a ordem cronológica dos fenômenos macro e microeconômicos que afetaram os seus desempenhos individuais entre os anos 1990 e 2000. Por fim, no capítulo três, apresentamos as nossas conclusões com ...