Influência das suplementações de ômega-3 e melatonina sobre a resposta tecidual de diferentes cimentos endodônticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Pedro Henrique Chaves de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193198
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência das suplementações de ômega-3 e melatonina sobre a resposta tecidual de cimentos endodônticos. Foram utilizados 72 ratos Wistar alocados em 3 grupos principais: ratos controle tratados com água (TA), ratos tratados com ômega-3 (TO) e ratos tratados com melatonina (TM). Em cada rato foram implantados 4 tubos de polietileno, sendo 1 tubo vazio para controle, e os demais contendo um dos cimentos endodônticos: Sealapex, AH Plus e Endofil. Os períodos de avaliação foram de 5, 15 e 30 dias (n=8/tempo). Após eutanásia, os tubos foram removidos e processados para análise microscópica. A inflamação foi avaliada em coloração de H.E. e técnica imuno-histoquímica para IL-6 e TNF-α, o colágeno pela coloração de Picrosírios red e a deposição de cálcio, pela técnica de von Kossa e luz polarizada. A estatística foi realizada de acordo com cada tipo de análise, com nível de significância de 5% (p <0,05) e considerando cada tipo de suplementação comparado ao controle. Pode-se observar infiltrado inflamatório reduzido com o tempo e de menor intensidade nos grupos TO ou TM comparado a TA, assim como a imunomarcação para IL-6 e TNF-α. O cimento Sealapex induziu menor inflamação aos 30 dias, tanto em TO quanto em TM. Em relação ao colágeno, foi observado maior expressão de fibras imaturas no grupo TO aos 15 e 30 dias, entretanto, no grupo TM, foi observado maior quantidade de fibras maduras aos 5 dias, ambos comparados a TA. O cimento Sealapex foi único a apresentar marcação positiva para cálcio e cristais de calcita birrefringentes à luz polarizada, independente das suplementações. Pode-se concluir que a suplementação com ômega-3 ou melatonina modularam a inflamação, diminuindo o infiltrado inflamatório e a imunomarcação de IL-6 e TNF- α, estimularam o reparo tecidual e não influenciaram no processo de deposição de cálcio.