Caracterização da comunidade de microcrustáceos e avaliação de potenciais predadores vertebrados e invertebrados em dois reservatórios na região noroeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Câmara, Carolina Figueira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87595
Resumo: Os microcrustáceos que ocorrem no zooplâncton são representados pelos cladóceros e copépodos e estão distribuídos nas zonas litorânea e pelágica dos ambientes aquáticos. O objetivo geral do presente trabalho foi caracterizar a comunidade de microcrustáceos das regiões litorânea e pelágica de dois reservatórios do noroeste do Estado de São Paulo, bem como relacionar os dados bióticos com os dados abióticos e avaliar os potenciais predadores invertebrados e vertebrados de Cladocera e Copepoda. Foram realizadas quatro amostragens no ano de 2009, incluindo as zonas pelágica e litorânea. A amostragem foi realizada com uma bomba de sucção, sendo a água filtrada em rede de plâncton com malha de 45 μm. Foram avaliados alguns parâmetros físicos e químicos da água, bem como clorofila a, material em suspensão e nutrientes totais. As larvas de Chaoboridae e os peixes foram coletados na estação seca de 2009 e chuvosa de 2010. Os reservatórios apresentaram características típicas de ambientes rasos, com pouca diferenciação entre as zonas litorânea e pelágica. O índice de estado trófico foi maior no período chuvoso indicando o processo de eutrofização ao qual estes reservatórios estão sujeitos. A presença de algumas espécies consideradas bioindicadoras do estado eutrófico também foi registrada nos reservatórios. Riqueza e diversidade de microcrustáceos foram estatisticamente maiores na zona litorânea do que na zona pelágica. A maior parte dos táxons registrados pertence ao grupo dos Cladocera (72,5%), enquanto que o número de espécies de Copepoda foi menor. Algumas espécies, principalmente de Cladocera, tiveram ocorrência exclusiva na zona litorânea. Cladocera também foi o grupo mais abundante nessa zona, enquanto Copepoda predominou na pelágica. A produção de ovos das principais espécies de Copepoda foi elevada na maior parte dos meses de estudo...