Efeito do estresse térmico e suplementação da dieta com arginina e vitamina C no desempenho e imunidade de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mello, Érica Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193695
Resumo: A produção avícola no Brasil enfrenta um grande desafio que é o estresse por calor, ele pode afetar negativamente o sistema imunológico reduzindo o desempenho produtivo. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da suplementação da arginina e da vitamina C sobre o desempenho e resposta imune de frangos de corte em ambiente de termoneutralidade e estresse cíclico pelo calor. Foram utilizados 384 frangos de corte machos no período de 1 a 35 dias de idade. As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em um esquema fatorial 3x2x2: 3 níveis de inclusão de arginina digestível (100, 130 e 160% da exigência da arginina), dois níveis de inclusão de vitamina C (0 e 200 ppm) e 2 temperaturas (termoneutralidade e estresse cíclico por calor) totalizando 12 tratamentos com 8 repetições de 4 aves cada. Foram avaliados índices zootécnicos, hemograma completo, perfil bioquímico sorológico, peso relativo dos órgãos imunes, histomorfometria Bursa de Fabricíus e expressão relativa dos genes HSP 70 e GPx utilizando-se o gene actina como controle interno. O estresse cíclico por calor teve impactos negativos nos frangos de corte, reduzindo o consumo de ração e, por consequência, o ganho de peso aos 21 e 35 dias. Aos 21 e 35 dias de idade a suplementação de 200 ppm de vitamina C na dieta dos frangos de corte melhorou o consumo de ração e o ganho de peso dos frangos, entretanto, não influenciou o peso dos órgãos imunes e as concentrações séricas de glicose, colesterol e creatina quinase. Aos 35 dias de idade, a suplementação da arginina não influenciou o desempenhos dos frangos, o peso dos órgãos, a concentração de glicose e de creatina quinase, mas influenciou a concentração sérica de colesterol. A vitamina C e a Arginina aumentaram a percentagem da área do córtex da Bursa. E a inclusão de arginina e vitamina C aumentou a expressão genica HSP 70 e do GPx. Conclui-se os frangos de corte quando recebem vitamina C sofrem uma resposta ao estresse menos severa após exposição a altas temperaturas e a suplementação de Arginina e vitamina C aumentou a expressão genica do HSP 70 dando maior resistência as aves durante períodos de calor e a expressão de GPx que indicando um aumento na atividade antioxidante de frangos de corte.