Dinâmica populacional de mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus woglumi Ashby, 1915) em pomares de citros em sistema agroflorestal e monocultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Anderson Gonçalves da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91350
Resumo: Entre os insetos pragas que mais preocupam os citricultores no estado do Pará, a mosca-negra-dos-citros, Aleurocanthus woglumi destaca-se por acarretar danos diretos e indiretos ás plantas cítricas, além de constituir praga quarentenária presente ou A2 de alerta máximo, restringindo o comércio com outras regiões. Por ser uma praga exótica, recém introduzida, faltam conhecimentos básicos para a implementação de um manejo adequado na região amazônica. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a dinâmica populacional de mosca-negra-dos-citros em pomares de citros em sistema de plantio agroflorestal e monocultura, utilizando a metodologia geoestatística. A área experimental está localizada no município de Capitão Poço onde foram realizadas 12 amostragens durante o período de setembro de 2008 a outubro de 2009, avaliando a presença ou ausência da praga nas laranjeiras em ambos os sistemas de produção. Os resultados obtidos mostraram que o sistema de plantio agroflorestal apresentou maior incidência de plantas com presença de mosca-negra-dos-citros comparado ao sistema de plantio de citros em monocultura, houve influência da temperatura na regulação da população da praga e precipitações elevadas reduziram o número de plantas com presença de A. woglumi. Observou-se que a distribuição espacial da mosca negra dá-se, predominantemente, em agrupamentos com dependência espacial descrita pelo modelo esférico, formando reboleiras de 8,5 a 34m (alcance do modelo) para ambos os sistemas de plantio adotados