Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Ivan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157175
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Resumo: |
A pecuária no Brasil está baseada no potencial de produção de forragens, sendo a pastagem a fonte de alimento mais usada e econômica. No entanto, aumentar os índices de produção de forragem consiste no manejo adequado da pastagem, especialmente com adubação equilibrada de macro e micronutrientes. Com o objetivo de avaliar fósforo e potássio associados a enxofre, boro e zinco na adubação de formação de pastagem de Urochloa brizantha cultivar Marandu, foi conduzido um experimento em Argissolo Vermelho Amarelo distrófico, na área experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas, UNESP, Campus de Dracena. O delineamento experimental foi em bloco casualizados, com quatro repetições. Em todos os tratamentos foram aplicados 120 kg ha-1 de N, na forma de nitrato de amônio, a qual foi dividida em quatro doses iguais, na semeadura e após os três cortes subsequentes. Os tratamentos foram os seguintes: T1) Controle - sem adubação, exceto N; T2) PK via fosfato monoamônio (MAP) e cloreto de potássio (KCl); T3) PKS via superfosfato simples (SS) e KCl; T4) PKS via S15 e KCl; T5) PKSB via S15 e KB; T6) PKSZn via SZ e KCl; T7) PKSBZn via SZ e KB; T8) PKSBZn via SZ, KB e Oxisulfato Zn. Nos tratamentos com PK foi aplicada a dose de 80 kg ha-1 de P2O5 e 50 kg ha-1 de K2O, respectivamente. As doses de enxofre, boro e zinco foram proporcionais a concentração na formulação de cada fertilizante, exceto o tratamento oito no qual foi acrescido o oxisulfato de Zn para fornecer o dobro do micronutriente em relação ao tratamento sete. MAP: (11%N, 52%P2O5); KCl: (60%K2O); SS (21%P2O5, 12%S); S15: (13% N, 33%P2O5, 15%S); KB: (58%K2O, 0,5%B); SZ: (12%N, 32%P2O5, 15%S, 1%Zn). Os resultados evidenciaram menor produção de massa verde e de massa seca de capim-marandu na ausência da aplicação de fósforo, potássio, enxofre, boro e zinco. A aplicação de fósforo e potássio na presença de enxofre mais boro ou enxofre mais zinco aumentou 24% a produção de massa seca acumulada em relação ao controle. A produção de folhas do capim-marandu variou no primeiro corte com as maiores médias no T3 e T5 e nos demais cortes não foi observado efeito significativo. Os teores de fibras insolúveis em detergente neutro e fibras insolúveis em detergente ácido da forragem de capim-marandu não variaram em função da adubação, enquanto o teor de proteína bruta diferiu somente no período seco, com as menores médias nos tratamentos T1 e T4. Na camada de 0-0,2 m do solo foi possível constatar o incremento na disponibilidade de fósforo, enxofre, boro e zinco, após um ano da aplicação dos nutrientes via fertilizante mineral. Na camada de 0,2-0,4 m do solo o boro e zinco apresentaram aumento na disponibilidade, após um ano de aplicação dos nutrientes via fertilizantes minerais. No período das águas, a menor concentração de fósforo na parte aérea do capim-marandu foi observada no tratamento controle, enquanto os demais nutrientes não diferiram. |