Estudo clínico e laboratorial da intoxicação experimental por amitraz em gatos e comparação entre ioimbina e atipamezole como tratamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Andrade, Silvia Franco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89314
Resumo: Este trabalho teve por objetivo estudar a intoxicação experimental por amitraz em gatos e comparar a eficácia do tratamento entre dois antagonistas a2-adrenérgicos, ioimbina e atipamezole. Para tanto, foram avaliados os efeitos clínicos e toxicológicos do amitraz por via intravenosa (IV) em gatos, incluindo a medida de pressão arterial sistólica, eletrocardiograma, níveis séricos de glicose, insulina e cortisol, eritrograma, leucograma, além da avaliação das funções renal e hepática. Foram utilizados 32 gatos, divididos aleatoriamente em 4 grupos iguais (n=8), sendo que ao grupo C (controle) não foi administrado nenhum fármaco, porém realizaram-se todas as aferições e exames nos mesmos intervalos de tempos, dos grupos intoxicados. Aos do grupo A foi administrado amitraz na dose 1 mg/kg, IV, a 1,5%; aos do grupo AI amitraz nas mesmas dose e concentração do grupo A e 60 minutos após, ioimbina na dose 0,1 mg/kg, IV, a 2 mg/mL; e aos do grupo AA, amitraz nas mesmas dose e concentração do grupo A e 60 minutos após, atipamezole na dose de 0,2 mg/kg, IV, a 5 mg/mL. Foram aferidos os seguintes parâmetros nos intervalos de tempo 0, 30, 60,120, 180, 240 e 360 min após a administração do amitraz: temperatura (T), freqüência respiratória (FR), freqüência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), eletrocardiograma (ECG), diâmetro pupilar (DP), grau de sedação (GS) e tempo médio de recuperação da sedação (TMRS) considerado como o tempo gasto, em minutos, pelo animal para se levantar após a administração do amitraz e após a administração do antagonista a2- adrenérgico, ioimbina ou atipamezole. Foram coletadas amostras de sangue por venopuncão da jugular ou cefálica 24 horas antes e depois da intoxicação para realização de eritrograma, leucograma, uréia, creatinina, alanina aminotransferase...