Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Campana, Uraci Faustino [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260578
|
Resumo: |
A presente pesquisa analisa a literariedade em alguns poetas da década de 1970; os quais, através de sua linguagem informal e sexualizada, características que podem parecer corriqueiras nos dias atuais, mas que não o foram durante o período mencionado, quando o Brasil atravessava sua fase mais feroz do governo militar, apoiado enfaticamente pelo movimento da TFP, movimento cuja sigla, em si, já apontava os rígidos propósitos a que se propunha: a defesa da Tradição-Família-Propriedade. Marginalizados dentro da sociedade por contestar certos valores patriarcais e a posição feminina; assim como dentro dos círculos literários por romper, dentre outras coisas, com as convenções, os rígidos formatos e com a visão romantizada dos temas da poesia e, portanto, ficando à distância da crítica literária; eles construíram uma geração literária que foi se desenvolvendo por, pelo menos, mais uns vinte anos, onde várias mulheres se consolidaram como autoras. Disso resultou não um movimento literário fechado, mas um amplo leque de diversidades estéticas que procurou levar a poesia para as ruas. Trata-se, portanto, de descortinar um pouco da riqueza da produção poética presente nessa geração então considerada poesia marginal e alternativa para além do status de rebeldes frente à ditadura. |