Influência do pneumoperitôneo sobre a pressão pleural, parâmetros cardiovasculares e hemogasométricos em eqüinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Canola, Paulo Aléscio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89046
Resumo: Na rotina hospitalar, são numerosos os casos clínicos em que se faz necessária a intervenção cirúrgica da cavidade abdominal em eqüinos, seja por meio da realização de laparotomias ou de laparoscopias, a qual vem se intensificando com o passar dos anos, na tentativa de serem minimizados os riscos e o trauma cirúrgicos. Desta forma, torna-se importante o conhecimento das alterações causadas pela entrada de ar na cavidade abdominal sobre a mecânica respiratória. Com o estudo objetivou-se avaliar a influência do pneumoperitôneo sobre a pressão pleural (Ppl), parâmetros cardiovasculares e hemogasométricos em oito eqüinos, averiguar a relação entre a pressão gástrica (Pga) e a pressão abdominal (Pab) e estimar os valores da pressão transdiafragmática (PTr) para esta espécie. Não houve alteração (p>0,05) da Ppl, parâmetros hemogasométricos, da FC, FR, PAS e PVC após a instauração do pneumoperitôneo passivo com ar atmosférico. Houve variação (p 0,05) dos valores da PAD e PAM e da temperatura retal (To) após instauração do discreto pneumoperitôneo e o aumento da To pareceu estar mais relacionado à fatores estressantes do que ao aumento da pressão abdominal. A pressão transdiafragmática (PTr) foi calculada com base na fórmula Ptr = Pab – Ppl. Com base nos resultados obtidos pode ser concluído que o pneumoperitôneo passivo não altera a Ppl, os parâmetros cardiovasculares e hemogasométricos em eqüinos. Não foi observada relação entre os valores da pressão gástrica (Pga) e da pressão abdominal (Pab), portanto o método de aferição indireta da pressão abdominal é ineficaz para estimar os valores reais da Pab e a pressão transdiafragmática apresenta valores negativos para a espécie eqüina.