Genes de virulência e perfil de susceptibilidade a extratos vegetais de isolados de Escherichia coli enterotoxigênicas (ETEC), shigatoxigênicas (STEC) e enteropatogênicas (EPEC) em bezerros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Azola, Juliana da Silva Menezes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147104
Resumo: A diarreia neonatal é uma das mais recorrentes enfermidades que acometem bezerros, acarretando prejuízos à pecuária leiteira. Nestes casos, um dos micro-organismos mais prevalentes é Escherichia coli, relacionada à contaminação fecal e a surtos alimentares. Para o tratamento, a crescente resistência bacteriana a antimicrobianos leva à busca por novas alternativas farmacológicas. O presente trabalho teve como objetivo geral testar a susceptibilidade de isolados de E. coli oriundos de bezerros neonatos diarreicos e sem diarreia a extratos vegetais. Os animais pertenceram a fazendas destinadas à produção leiteira no Estado de Minas Gerais, Brasil. As amostras foram submetidas ao isolamento microbiológico, à sorologia, à identificação genética por PCR e a testes antimicrobianos. Em relação aos antissoros polivalentes, houve isolados positivos a sorogrupos de importância clínica em humanos, como O26 e O111. Foram isoladas 36 estirpes oriundas de animais acometidos, positivas para pelo menos um gene testado, sendo eles stx1, stx2, eae, bfp e Sta. Relacionadas ao isolamento de animais sem diarreia, 9 estirpes foram carreadoras dos genes stx1, stx2 ou ambos, caracterizando os bovinos como reservatórios do patótipo STEC. O gene LT-II não foi encontrado. Quanto aos testes de susceptibilidade, encontrou-se isolados resistentes a diferentes classes de antimicrobianos. Entre os extratos testados, houve sensibilidade frente à planta Salvia officinalis L. (sálvia). Assim, esta vertente de estudo coloca-se como alternativa ao combate a patógenos bacterianos, válida para futuros testes quanto à descoberta de novos componentes químicos que possuam atividade antimicrobiana.