Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Mara Lúcia Cruz de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237261
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Resumo: |
A crescente demanda por produção de alimentos e a importância de se produzir com maior eficiência do uso de água exige alternativas que possam mitigar efeitos da deficiência hídrica em plantas. Deste modo, o objetivo desta pesquisa foi analisar o efeito de associações de bioestimulantes (BE) nas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas em plantas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L. cv IAC Imperador) submetidas a deficiência hídrica. A pesquisa foi realizada em dois ciclos de cultivo em ambiente protegido: ciclo 1 (outono) e ciclo 2 (primavera – verão). Os tratamentos foram delimitados com objetivo de simular duas condições hídricas do estádio do florescimento até o final do ciclo: CC (irrigações realizadas para voltar a tensão de água no solo para a capacidade de campo – 6 a 10 kPa) e DH (irrigações realizadas para manter a tensão de água no solo entre 40 a 50 kPa – Deficiência hídrica) e três associações de BE: A0 (sem aplicação de BE); A1 (Si - silício + BPCV - bactérias promotoras de crescimento vegetal) e A2 (Si + BPCV + FMA - fungos micorrízicos arbusculares). O manejo da irrigação foi realizado via tensiometria, sendo que as BPCV e FMA foram aplicadas via coinoculação de sementes e o silício foi aplicado no sulco de sementes. As espécies das BPCV foram: Bacillus pumilus, B. subtilis, B. amyloliquefaciens e Rodopseudomonas palustres e as espécies de FMA: Rizophagus irregulares (Glomus spp.) e a fonte de Si utilizado foi SiO2. A DH causou impactos negativos nas plantas, reduzindo parâmetros biométricos, fisiológicos, aumento na concentração de osmólitos e atividade das enzimas antioxidativas; promoveu ainda redução no acúmulo de nutrientes foliares e decréscimo nos componentes da produção. As associações A1 e A2 mitigaram os efeitos da DH nas plantas, promovendo melhoria dos mecanismos fisiológicos. A manutenção do conteúdo relativo de água, aumento da taxa fotossintética, redução da produção de radicais livres, menor perda de eletrólitos contribuíram para maior crescimento e desenvolvimento das plantas, e maior eficiência nos dois ciclos analisados. A produtividade das plantas sob CC e DH, nas associações A1 e A2, foi maior que as plantas sem aplicação de BE sob as mesmas condições hídricas. Assim, o uso da associação de BE à base de Si, BPCV e FMA foram eficientes para reduzir a influência negativa da DH imposta do florescimento ao final do ciclo das plantas. |