Efetividade de exercícios do assoalho pélvico durante a gestação como medida preventiva da incontinência urinária e da disfução muscular do assoalho pélvico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Assis, Liamara Cavalcante [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99200
Resumo: Evidências apontam que as mulheres incontinentes no período gestacional podem apresentar redução na função muscular do assoalho pélvico, favorecendo a ocorrência de incontinência urinária tardia, que pode ser prevenida com fisioterapia. O objetivo do trabalho foi desenvolver um protocolo cinesioterapêutico com exercícios para o assoalho pélvico e analisar a efetividade de sua aplicação sobre a função muscular e continência urinária em primigestas. Um ensaio clínico aleatorizado pragmático foi realizado com 87 gestantes primigestas, avaliadas longitudinalmente em seis encontros ao longo da gestação, divididas em três grupos: GS, que praticou exercícios supervisionados pelo fisioterapeuta; GO, que praticou exercícios sem supervisão e GR que não praticou exercícios. O GS e GO apresentaram aumento da função muscular do assoalho pélvico até o 4º encontro, e no 5º e 6º encontro apresentaram redução dessa função. O GR apresentou declínio da função muscular a partir do 2º encontro. No 1º encontro, 58,6% das gestantes do GS apresentavam incontinência urinária, 51,7% do GO, e 48,3% do GR. No último encontro, o GS apresentou 6,9% das gestantes com incontinência urinária, o GO também com 6,9%, e o GR com 96,6%. Os resultados mostram que exercícios perineais realizados durante a gestação aumentam significativamente a função muscular do assoalho pélvico e diminuem a ocorrência de incontinência urinária. Dada a alta prevalência da incontinência urinária, apontada como conseqüência da perda da função muscular do assoalho pélvico, é essencial desenvolver modelos de intervenção para prevenção, e que possam ser implantados na saúde pública.