Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Gabrieli Andressa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191602
|
Resumo: |
Alega-se que o uso de antibióticos como promotores de crescimento está relacionado com a resistência microbiana, o que tem preocupado nutricionistas e impulsionado os estudos que avaliam o butirato de sódio microencapsulado (BSM) com a finalidade de melhorar as condições no trato gastrintestinal. Diante disso, um estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito do BSM sobre o desempenho, morfometria intestinal, contagem de oocistos das excretas (OOPG), escore de lesão do intestino delgado e turnover do carbono da mucosa intestinal de frangos de corte desafiados com Eimeria spp. 1.200 pintos de corte machos, Ross, foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos consistiram de: T1- controle negativo, ração basal (RB); T2- RB + 1.000 mg/kg (0,10%) de BSM; T3- RB + 1.500 mg/kg (0,15%) de BSM; T4- RB + 2.000 mg/kg (0,20%) de BSM; T5- controle positivo, RB + antibiótico. Não foram observadas diferenças estatísticas para as variáveis de desempenho e morfometria intestinal de 1 a 42 dias. Porém, notou-se que as inclusões superiores de BSM (1.500 e 2.000 mg/kg) mostraram ter potencial ao apresentar maiores valores no ganho de peso (GP), consumo de ração (CR), viabilidade (VB) e fator de produção (FP), além de melhor conversão alimentar (CA) e maior altura das vilosidades, quando comparado aos demais níveis de inclusão e à adição de antibiótico. Na contagem de oocistos e análise de escore de lesão, observou-se diferença apenas para períodos de coleta, em que maior excreção detectou-se aos 7 dias pós-inoculação. As lesões causadas por E. acervulina e E. tenella atenuaram-se a partir do 10o e 8o dia pós-inoculação, respectivamente, e as maiores lesões provocadas pela E. maxima observaram-se 5 dias após a inoculação. No período de 0 a 21 dias, os tratamentos que receberam aditivos (BSM ou antibiótico) apresentaram menores valores de meia-vida, acelerando o turnover do carbono da mucosa intestinal. No período de 22-42 dias os tratamentos com inclusão de 0,15% e 0,20% de BSM, e o tratamento com antibióticos apresentaram os maiores valores de meia-vida 35,29h; 32,92h e 38,27h respectivamente, indicando que o BSM conseguiu proteger a mucosa intestinal dos danos causados pelas Eimerias. Conclui-se que o uso de BSM na dieta não interfere no desempenho de frangos de corte, porém assemelha-se ao antibiótico na preservação da mucosa intestinal pós-desafio com Eimeria spp. |