Uso de polissacarídeo de amido para síntese de biopolímero compatível para o encapsulamento e controle de dosagem de fármacos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Marcio Tulio Matheus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153335
Resumo: Os biopolímeros podem combinar a degradabilidade “in vivo” com a boa biocompatibilidade e, desta forma, podem ser usados como agentes encapsulantes com o objetivo de libertarem compostos bioativos. Dentro do grupo dos biopolímeros, os polissacarídeos apresentam vantagens importantes, como alta estabilidade, segurança, hidrofilicidade e biodegradabilidade. Os polissacarídeos têm sido objetos de estudos, apresentando resultados promissores. Este trabalho tem como objetivo, analisar o comportamento de uma matriz biopolimérica a base de amido, quando submetida à radiação ionizante visando seu uso em moldes planares para radioterapia de lesões cutâneas. Foram confeccionadas amostras de matrizes biopoliméricas de amido, constituído de água, amido, glicerina, duas variedades de açúcares na forma de pó, totalmente solúveis em água e produzida através da conversão do amido de milho. Durante o preparo das amostras variou-se as formulações para se obter melhor resistência da película plástica formada. As formações dos filmes de amido, foram realizadas através do método Casting com baixa viscosidade. As amostras foram submetidas à radiação em um acelerador linear clínico (linac) com feixes de raios-X de 10 MV e feixe de elétrons de 4 MeV, 6 MeV, 9 MeV e 12 MeV, e em uma fonte telecobaltoterapia com 1,25 MeV de energia. A dose total de radiação aplicada variou de 20 Gy a 140 Gy, um grupo controle foi mantido sem exposição à radiação. Após o processo de irradiação, foi realizada uma dosimetria das amostras, usando câmaras de ionização e detector Geiger Muller, não houve leitura de radiação residual nas amostras. Em seguida, as amostras foram submetidas a análise espectrofotométrica para avaliação de sua estabilidade e verificar se a radiação induzida alterou os grupos orgânicos e a estrutura primária do biomaterial. A análise de FTIR, mostrou que a radiação aplicada sobre o molde biopolimérico não alterou sua estrutura ou grupos químicos, sendo preservadas as propriedades plastificantes do biomaterial.