Museu da Companhia Paulista: políticas públicas à luz do histórico do acervo documental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gomes, Andreza Vellasco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215277
Resumo: O patrimônio ferroviário no Brasil, e todas as questões que estão a ele relacionadas, é um tema emergente. Vemos essa dimensão principalmente nas últimas décadas, não só pela obsolescência tecnológica, mas também devido ao processo de privatização das empresas estatais do setor. As vertentes desse tipo de patrimônio vêm permitindo o debate envolvendo inúmeros agentes de preservação como museus, arquivos, bibliotecas e agentes federais, estaduais e municipais. No campo acadêmico verifica-se um reduzido número de trabalhos que investigam as particularidades, práticas, métodos e até mesmo resultados relacionados às políticas públicas que atuam nesses espaços de preservação da memória ferroviária. É diante desse contexto que este trabalho busca caracterizar as práticas das políticas públicas de preservação do patrimônio, mais especificamente na situação do Patrimônio Ferroviário de São Paulo. O objetivo é compreender os processos enfrentados pelos remanescentes ferroviários após a liquidação das empresas, tendo como objeto central o Acervo da Biblioteca do Museu da Companhia Paulista, a fim de contribuir para sua valoração e organização como patrimônio documental e ferroviário. A biblioteca se localiza no Complexo de Oficinas FEPASA, em Jundiaí, que atualmente é um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Reunimos dados a respeito deste e de outros acervos relacionados ao patrimônio ferroviário e protegidos posteriormente ao ano de 1991 a fim de compreender os processos de preservação do patrimônio num período decisivo das malhas ferroviárias. A respeito de metodologias, recorreu-se às visitas técnicas ao acervo, entrevistas com agentes preservacionistas e análise de processos de tombamento, tanto do IPHAN, na esfera federal, quanto do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), na esfera estadual e legislações.