Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fogolin, Maria Fernanda Migliorini [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/147114
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Resumo: |
O presente trabalho objetiva discutir a temática da variação linguística no contexto atual da educação, verificando os entraves encontrados pelos professores de língua materna em sua prática de ensino. Por ser um tema amplamente discutido nas áreas linguística e educacional, nossas preocupações se voltaram em investigar a questão da variação linguística no livro didático empregado em uma escola pública estadual. Além disso, tencionamos indicar os desafios encontrados pelo docente de Língua Portuguesa ao abordar a temática em sala de aula. De acordo com as observações realizadas no livro didático utilizado na escola, ao final do trabalho, propusemos três sequências didáticas a fim de propor atividades viáveis à prática docente para abordar a variação linguística nos baseamos, para tal, na proposta de Schneuwly e Dolz (2004). As atividades por nós produzidas enfocaram os anos finais do Ensino Fundamental, tendo em vista o déficit observado no tocante à temática da variação. A orientação teórico-metodológica por nós empregada centrou-se na pesquisa qualitativa, conforme explicitado por André e Lüdke (1986), mais especificamente um estudo de caso, por ser uma pesquisa realizada no contexto de uma escola pública. A fim de compreender essa conjuntura, nos amparamos na hermenêutica filosófica de Gadamer (2005; 2009), procurando verificar, através da experiência docente, a abordagem da variação linguística no livro didático “Singular & Plural: leitura, produção e estudos da linguagem”, das autoras Laura de Figueiredo, Marisa Balthasar e Shirley Goulart utilizado na escola em que a pesquisadora leciona. Apoiamo-nos, também, nos estudos da linguística e da educação, desenvolvidos por Bagno (2002, 2007, 2009, 2013), Bortoni-Ricardo (2004, 2005), Faraco (2008, 2015), Cyranka (2015) e Antunes (2003, 2007) para contextualizar o ensino de variação linguística no ambiente escolar atualmente; como também para problematizar a educação linguística do aluno, a fim de que não se desconsidere os modos de falar dos diversos grupos sociais, uma vez que isso representa a identidade cultural da comunidade e dos indivíduos. O caminho trilhado nessa pesquisa revelou que a variação linguística é um assunto amplamente discutido e que o livro didático estudado contempla o assunto com algumas atividades. Contudo, há, ainda, diversas lacunas que devem ser preenchidas, como a educação linguística do professor e do aluno, bem como o déficit de atividades sobre a temática da variação, propostas no livro didático. Constatamos, também, que o docente em língua materna tem papel fundamental no momento de abordar a questão da variação linguística, pois é a partir dele que haverá a ampliação da competência comunicativa dos alunos. Além disso, com as propostas de encaminhamento, buscamos possibilitar aos docentes de língua materna atividades coerentes com o ensino da variação linguística, com o enfoque nas práticas de oralidade, bem como a reflexão do funcionamento da língua. |