Efeitos indiretos de predadores e de herbívoros florais e foliares no comportamento de visitantes florais e sucesso reprodutivo de Rubus rosifolius

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Antiqueira, Pablo Augusto Poleto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87627
Resumo: Neste estudo utilizamos a planta arbustiva Rubus rosifolius (Rosaceae) a fim de investigarmos os efeitos indiretos de danos florais e foliares, bem como do risco de predação por aranhas tomisídeos no comportamento de visita e fuga de insetos visitantes florais, e se estes efeitos atingem os componentes de aptidão da planta. Tanto herbívoros quanto predadores sobre flores podem decrescer a aptidão de plantas por efeitos indiretos através de decréscimo na visitação por polinizadores. Dessa maneira, espera-se que danos foliares e florais simulando respectivamente hebivoria foliar e florivoria, aliados ao risco de predação por aranhas da família Thomisidae sobre flores, afetem negativamente a aptidão de R. rosifolius por meio de efeitos indiretos na escolha de sítios de polinização por insetos visitantes florais. Adicionalmente, investigamos os efeitos de predadores não-crípticos no comportamento de diferentes grupos de insetos visitantes florais e a capacidade destes insetos em reconhecerem e evitar traços morfológicos de predadores. Foi registrada também a freqüência das formas de forrageamento das espécies de aranhas utilizadas no estudo em flores de R. rosifolius. Danos florais provocando assimetria decresceram o número de visitas da maioria dos grupos de insetos visitantes florais, exceto dípteros+ lepidópteros. Já o risco de predação por aranhas tomisídeos decresceu a visitação e aumentou fuga em todos os grupos de insetos visitantes florais, sendo que, estes efeitos se estenderam até os componentes de aptidão da planta, decrescendo a biomassa da infrutescência e o número de sementes. Danos foliares não afetaram a visitação dos insetos, mas aumentaram a fuga dos visitantes florais de forma geral e de himenópteros. O risco de predação tanto decresceu a visitação...