Rotation soybean-forage and the contribution of non- exchangeable k in plant nutrition in a cerrado soil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Volf, Marcelo Raphael [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191911
Resumo: As frações solúveis e trocáveis do K, podem não ser as únicas disponíveis para as plantas, uma vez que a fração não trocável também pode ser utilizada. As plantas de cobertura são eficientes na reciclagem deste nutriente e podem absorver tanto as formas trocáveis como as não trocáveis do K. Portanto, o objetivo deste estudo é identificar a localização do K não-trocável nas frações argila e silte após exaustão causada por sucessivos cultivos de milho, soja ou braquiária ruziziensis (Urochloa ruziziensis), e verificar a eficiência em suprir a demanda de K a partir do K não trocável. O estudo envolveu dois experimentos: 1) Cultivo de soja, milho ou capim- braquiária em vasos por três ciclos sucessivos em solos com alta concentração de K não-trocável, com e sem adubação potássica. As plantas foram removidas dos vasos no momento do pico de acúmulo de K para determinar o K trocável e não-trocável nas plantas e a mineralogia do solo. 2) Um experimento de campo foi realizado envolvendo três sistemas de produção: cultivo de soja com o solo deixado em pousio na entresafra; soja com U. ruziziensis entre culturas; e rotação com U. ruziziensis, com plantio de soja após crescimento da forrageira por 30 meses. O comportamento do K não-trocável foi analisado medindo-se o balanço entre K no solo e nas plantas de cobertura e analisando-se a composição mineralógica do solo. Determinou-se a eficiência das plantas de cobertura, em sucessão ou rotação, sobre a transformação não trocável em K trocável e a capacidade dessas plantas em atuar como biofertilizante para a soja, proporcionando fornecimento de potássio. Para a determinação da mineralogia do solo foi feita a separação das frações areia, silte e argila. Por meio da difração de raios-X foram identificados, em cada fração, quais minerais estavam presentes. Os minerais contidos na argila foram quantificados com a associação das técnicas de difração de raios-X, análise semiquantitativa de acordo com a área de pico de cada mineral e análises térmicas, quantitativas por meio de perda de peso dos minerais devido à temperatura, utilizando caulinita nativa determinada por métodos térmicos como padrão interno. A partir disso, foi possível medir cada mineral contido na argila e a mudança destes devido aos tratamentos. A rotação de culturas é um sistema de produção que proporciona maior disponibilidade de potássio para plantas de soja, bem como melhora a eficiência no uso de fertilizantes K. As plantas Ruzigrass têm maior capacidade de absorver K não-trocável do que soja e milho, embora a soja também use este K, ambas as culturas promovem mudanças na quantidade de vermiculita. O uso de forragem e soja em solo tropical, sem aplicação de K, é um dos agentes de intemperismo dos minerais potássicos presentes neste solo. Sistema e a exaustão de K devido a sucessivas culturas interferem na capacidade tampão de K deste solo a qual é coordenado pela adsorção de K na fração trocável e liberação pela fração não-trocável.