Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Antonio, Gabriel Leonardi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191865
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Resumo: |
A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis) apresenta grande importância dentro do agronegócio brasileiro. Apesar de o país não figurar entre os maiores produtores de látex no planeta, a heveicultura possui características positivas no aspecto socioambiental como a geração de empregos, cultivo em pequenas e médias propriedades e mitigação da emissão de gases do efeito estufa. Atualmente o Estado de São Paulo é o maior produtor de borracha natural do país, sendo que a área ocupada pelos seringais apresenta crescimento nos últimos anos, porém alguns fatores limitantes como os problemas fitossanitários, como a antracnose, limitam uma expansão ainda maior da cultura. A antracnose é uma doença fúngica causada por diferentes espécies do gênero Colletotrichum que tem como principais sintomas manchas foliares e danos em pecíolos sendo que, em casos extremos, pode provocar queda de folhas, fato que leva a redução da produção de látex. Devido a alta variabilidade genética do patógeno e as dificuldades encontradas no controle da doença, este trabalho teve como objetivo caracterizar 17 isolados de Colletotrichum obtidos a partir lesões características de antracnose em folíolos de seringueira coletados em localidades distintas, e testar a resistência de diferentes clones de seringueira a doença. A caracterização dos isolados, realizada através de sequenciamento de parte do ITS, fatores morfo-culturais e patogênicos, indicou a presença de isolados causadores da doença pertencentes aos complexos C. acutatum e C. gloeosporioides, sendo verificada diferença na agressividade entre isolados. O teste de resistência clonal indicou graus de susceptibilidade a doença distintos entre os materiais estudados, assim como variação na resistência de cada clones aos 3 diferentes isolados de Colletotrichum utilizados. Os resultados obtidos confirmam a importância da identificação correta dos isolados em áreas com presença da doença e/ou expansão da cultura, e da implementação do clone adequado em relação aos patógenos presentes na área, além de servir como base para estudos futuros para o desenvolvimento de materiais genéticos resistentes a doença. |