Avaliação hormonal adrenocortical em cães com infecção natural por Ehrlichia canis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rondelli, Mariana Cristina Hoeppner [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89177
Resumo: A erliquiose em cães pode conduzir o animal ao óbito, tanto por alterações hematológicas quanto clínicas, que se explicam pelo caráter catabólico multifatorial da doença. O comprometimento adrenocortical pode ser esperado em virtude dos desafios impostos ao sistema imune, gerados pelas infecções e inflamações. Este estudo visou avaliar a ocorrência de alterações hormonais relacionadas às glândulas adrenais, em cães infectados naturalmente por Ehrlichia canis (n=21), positivos na identificação de anticorpos anti-E.canis (Dot-ELISA) e DNA da bactéria (nPCR). Para tanto, foram pesquisadas as concentrações séricas de cortisol, sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S) e proteínas de fase aguda (proteína C reativa e haptoglobina) pré e pósestimulação com o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), e comparadas com os valores obtidos de cães saudáveis (n=10). Os resultados demonstraram resposta semelhante dos cães doentes e saudáveis ao teste de estimulação com ACTH, no que concerne ao cortisol. Isto sugere que cães com erliquiose de ocorrência natural mantêm a capacidade de secretar cortisol adequadamente diante o estímulo do ACTH. As concentrações de DHEA-S foram significativamente mais elevadas nos cães doentes, nos momentos pré e pós-ACTH, em relação aos saudáveis, o que ilustra o estresse do organismo na doença em estudo. Não foram observadas diferenças significativas entre os momentos dentro de cada grupo. Aparentemente, a estimulação com ACTH não interferiu na concentração de DHEA-S dosado uma hora após sua administração, sugerindo que a resposta ao estímulo hormonal não foi detectada. Da mesma forma, a estimulação com ACTH não interferiu na concentração das proteínas de fase aguda, embora se apresentassem significativamente...