Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Eigenheer, Juliana Maria Luccas Duarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243290
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Resumo: |
A legislação atual preconiza a educação como direito subjetivo, porém, no presente contexto, as políticas públicas, em especial as educacionais, não têm se mostrado eficazes para inserir e manter os jovens na escola, menos ainda como uma alternativa para o não envolvimento com o ato infracional. Uma das possibilidades para a mudança desse quadro seria a construção de um projeto de vida que pudesse mudar as perspectivas de futuro dos jovens. Neste contexto, a presente pesquisa teve como principal objetivo compreender a construção do projeto de vida de jovens em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto, e como a trajetória escolar atravessa esse processo, discutindo a atuação da escola e do serviço executor de medida. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que para a coleta de dados se utilizou de revisão bibliográfica, análise documental, pesquisa-ação e entrevistas. A pesquisa foi realizada em um município de médio porte do interior do estado de São Paulo e traz à luz jovens que tiveram seus direitos violados desde a infância, culminando em sua entrada no meio infracional e no progressivo distanciamento dos espaços de educação formal. Os dados da presente pesquisa mostram que o serviço medida-socioeducativa pouco vem contribuindo para que a construção de um projeto de vida por e para esses jovens dentro da realidade de exclusão social que lhes é imposta. Para que a história desses jovens possa ser modificada, a partir da efetivação de seus direitos, é necessário que os integrantes do Sistema de Garantia de Direitos exerçam seus papeis de acordo com o disposto nas leis vigentes em nosso país. |