Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Aud, Milena Ferraz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257816
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Resumo: |
Este estudo busca compreender a racionalidade nas bases teóricas e nos fundamentos político, filosófico e sociológico que envolvem a materialidade do neoliberalismo, situando a empresa como seu principal lugar. Procura-se demonstrar, com apoio nas produções críticas dessa racionalidade, que a empresa e os atributos subjetivos nela conformados assumem centralidade na forma do controle do trabalho e do governo das pessoas, tornando-se supostamente concebidos como única forma de viver e ser sociedade. Concomitantemente, embora não tenha como finalidade analisar o impacto da lógica da empresa como forma de ser sociedade no campo do Serviço Social brasileiro, este estudo realiza um diálogo com os/as pesquisadores/as assistentes sociais que já se debruçaram sobre a temática aqui proposta. A identificação de que as produções nesse campo de conhecimento tocam, principalmente, à crítica do empreendedorismo no mundo do trabalho, leva a crer que este estudo promove um alargamento de suas bases e de seus fundamentos na medida em que se propõe a identificar e refletir sobre as expressões da moral, dos valores e das formas disciplinares que estão na base do projeto neoliberal de sociedade e que acabaram por alterar as condutas dos governos e das pessoas em sociedade. Em resposta às descobertas e evidências desta pesquisa, realizam-se algumas reflexões sobre a forma-empresa/empreendedorismo como principal expressão do neoliberalismo na atualidade que, por meio de um discurso, convence as pessoas a considerarem a empresa e, por conseguinte, a conduta empresarial, como promessa de gozar plenamente da liberdade. Essa nova forma de se conduzir a si mesmo promete sanar todas as mazelas da sociedade neoliberal (fome, desemprego) por meio de mudanças individuais de comportamento. Essa ficção foi transposta, também, para além do meio laboral e mercantil, para as formas de ser, pensar, conduzir-se, roubando toda a objetividade e subjetividade da vida das pessoas e tornando-se, portanto, uma obsessão universal. |