Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Christielly Fernandes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192810
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Resumo: |
Nos últimos anos, questões relacionadas ao meio ambiente, principalmente, ao uso de combustíveis fósseis e à emissão de gases poluentes na atmosfera, ganharam grande destaque internacional. Com os avanços da comunidade científica e o aumento no preço do petróleo no começo da década de 1970, o uso de fontes renováveis, não poluentes e limpas teve grande investimento por parte de diversos países. Nesse contexto, a geração eólica vem se destacando como uma das mais promissoras, especialmente devido a sua viabilidade econômica e ao seu rápido desenvolvimento tecnológico. Entre as diferentes topologias utilizadas nos sistemas de geração eólica, destaca-se a configuração elaborada para operação em velocidade variável, que emprega o gerador de indução duplamente alimentado (DFIG), associado ao conversor eletrônico back-to-back para controle de sua operação. Como principais vantagens da utilização do DFIG, destacam-se sua maior eficiência na conversão de energia, menor estresse mecânico do rotor, controle independente de potência ativa e reativa limitada a valores típicos de 30% da potência nominal. Por outro, sabe-se que, durante a ocorrência de um distúrbio, as correntes do rotor podem atingir altas magnitudes e causar danos ao conversor. Além disso, sobretensões no capacitor do elo CC ocorrem devido à perda de capacidade de transferência de energia do conversor do lado da rede. Entretanto, os aerogeradores podem ser requisitados a permanecerem em funcionamento mesmo durante uma falta, além de contribuírem para o restabelecimento dos níveis de tensão do sistema elétrico, característica conhecida como Low Voltage Ride Through (LVRT). Dessa maneira, este trabalho acadêmico apresenta um estudo da capacidade do LVRT durante curtos-circuitos simétrico e assimétricos, usando MATLAB/Simulink®. Além disso, propõe um modelo de divisor de tensão para separar as componentes de queda de tensão positiva e negativa com resultados de simulação do desempenho do gerador durante os distúrbios. Por fim, apresenta uma revisão bibliográfica de diversas soluções em hardware para o aprimoramento da capacidade LVRT, que têm como finalidade proteger os circuitos eletrônicos contra sobrecorrentes e sobretensões, e, em alguns casos, injetar potência reativa na rede. |