Absorção/adsorção de cádmio, cromo e chumbo por Agaricus blazei

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Baldissera, Bruna Letícia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94964
Resumo: Agaricus blazei é uma das espécies de fungo do grupo basidiomiceto nativo do Brasil, popularmente conhecido como cogumelo-do-sol®. O Brasil é considerado um grande fornecedor desse fungo para o mercado internacional cujos padrões de qualidade são bastante restritivos em relação à concentração de metais pesados, principalmente cádmio. Esse fungo possui propriedades medicinais e seus cogumelos são consumidos por grande número de pessoas que procuram melhorar a qualidade de vida. O trabalho objetivou estudar o acúmulo de cádmio, cromo e chumbo por A. blazei. Foram realizados 3 experimentos, utilizando 2 tipos de composto e 3 tipos de solo para cobertura. O fungo foi cultivado em sacos de plástico preto contendo no fundo o composto inoculado, tendo como cobertura diferentes tipos de solo. O solo e o composto foram analisados para quantificação de Cd, Cr, Pb por espectrometria de absorção atômica, propriedades físicas e químicas (Instituto Campineiro de Análise de Solo e Adubo ICASA). Além das quantias de metais encontradas no solo e no composto foram adicionados 66 mg de cloreto de cádmio, 132 mg de sulfato de cromo e 12 mg de nitrato de chumbo ao solo de cobertura. Após a frutificação, os basidiocarpos foram analisados para quantificar proteínas, aminoácidos, metais pesados e identificação de modificações protéicas por espectroscopia de infravermelho (FTIR). O resultado das análises demonstrou que havia acúmulo de metais pesados nos basidiocarpos, ocorrendo maior percentual nos contaminados com cádmio.Além disso, detectou-se nos basidiocarpos contaminados menor teor de proteínas. Através de FTIR não foi possível detectar alterações nas proteínas nos basidiocarpos analisados.