Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Conislla Limaylla, Dayanne |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180982
|
Resumo: |
Estudos anteriores do nosso grupo reforçaram a evidência recente e inesperada de sazonalidade e determinação meteorológica na incidência das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS, anteriormente chamadas “Infecções Hospitalares”. No entanto, nenhuma pesquisa até o momento associou esses agravos à temperatura e umidade nos diversos setores de um hospital. Com o objetivo de preencher esse hiato no conhecimento sobre epidemiologia das IRAS, realizamos um estudo ecológico baseado na avaliação de temperatura e umidade em áreas assistenciais. Resumidamente, oito termo-higrômetros foram afixados em diferentes unidades do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, e dois outros foram utilizados de forma móvel para os demais setores de internação desse mesmo hospital. Os resultados obtidos serão comparados com: (a) dados informados por estação meteorológica no município de Botucatu; (b) indicadores de incidência de IRAS; (c) Indicadores de incidência de microrganismos multidroga-resistentes. O estudo teve duração de 12 meses. A análise estatística envolveu modelos multivariados de regressão de Poisson e Regressão Logística. Os resultados demonstraram que, apesar de haver diferença significativa, temperatura e umidade no interior do hospital (mesmo em áreas climatizadas) variam em associação estatisticamente significante com os parâmetros medidos em estação meteorológica. Apesar do pouco tempo de observação, foi possível constatar associação entre temperatura e IRAS (inclusive por microrganismos multidroga-resistentes) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), enfermarias de pacientes não críticos e Centro Cirúrgico. Tomados em conjunto, nossos achados validam estudos anteriores do grupo, em que o parâmetro de comparação foi a temperatura externa ao hospital. |