Imagens da praça: a produção e os usos das fotografias de atestação como souvenir e ex-votos por romeiros em Aparecida - SP entre os anos de 1940 a 1980

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lopes, André Camargo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144267
Resumo: Este trabalho se propõe a analisar um conjunto de imagens fotográficas coletadas em acervos de famílias de moradores da região norte do Município de Londrina (PR), cujo tema remete as poses retratadas no Santuário Nacional de Aparecida (SP) entre os anos de 1940 e 1980. A análise presente nesta pesquisa está dividida em duas etapas que se completam em seu fechamento: a primeira etapa – volta-se para o exercício de coleta e pesquisa de campo, o processo de catalogação, orientação e seleção temática a partir da persistência do tema como algo externo a rotina cotidiana, mas permanente no acervo como uma tradição religiosa destes núcleos familiais. A segunda etapa do estudo, estabelece a construção das relações produtoras do tema “Fotografias de Aparecida”. Delimitada em um recorte histórico que objetiva examinar tanto as redes como os indivíduos responsáveis pela construção e manutenção do olhar fotográfico sobre os espaços de fé no Santuário de Aparecida (SP). A pesquisa é balizada em sua temporalidade a partir da concepção das fotografias enquanto uma mercadoria de lembrança ou ex-voto explorada economicamente pelos fotógrafos ambulantes nos marcos de concentração de romeiros, especificamente as poses produzidas na Praça Nossa Senhora Aparecida. Sendo assim, propomos um recorte temporal que abarque os períodos áureos desta prática entre as décadas de 1940 a 1980. Logo, a pesquisa se volta para compor através da análise das entrevistas com os fotógrafos da Praça, proprietários das imagens e as fotografias, uma rede produtora de uma memória sobre o espaço sagrado presente no imaginário religioso popular.